Quem se sentir afectado pelo que eu escrever que enfie a carapuça porque eu nunca refiro nomes
Published on February 15, 2005 By mendigo_do_metro In Religion
A minha escola, que foi tema de um tópico relativo aos filhos dos indivíduos mais abastados de Cascais que a frequentam com o seu estilo próprio de betos ( não vale a pena repetir em que consiste tal estilo, está bem explícito num dos artigos passados ), é uma escola católica. Os Salesianos do Estoril. A escola tem uma capela própria, bem apetrechada, espaçosa, com uma capacidade para perto de 400 ou 500 pessoas. Padres também não faltam: desde um mais jovem ( chamado José Carlos ) a outros mais idosos, que raramente aparecem em público, estando confinados aos seus dormitórios e locais de culto. Religião e Moral é uma disciplina obrigatória do 1º ao 12º Ano de escolaridade. As aulas de Educação Musical são em parte dedicadas ao ensaio de músicas do coro que acompanha as eucaristias. Existe uma outra disciplina denominada Formação Cívica, cujo programa se centra também ,em parte, em temáticas religiosas.

Como se pode concluir, é uma escola munida de inúmeras abordagens religiosas aos alunos. E é aí que se centra o meu artigo de hoje. Eu frequento aquela escola desde os 5 anos de idade e devo confessar que tantos anos a ouvir as mesmas histórias sobre como Jesus Cristo multiplicara os peixes e ressuscitara me retiraram toda e qualquer crença em dogmas religiosos. É no mínimo saturante ser abordado com estas histórias ano após ano. Que devemos ter fé e que devemos acreditar em Deus e em Jesus Cristo Nosso Senhor. Já chega! Aos miúdos, pouco lhes importa saber o que quer que seja acerca de um profeta que terá vivido há 2000 anos, embora tudo o que reste de registos da sua vida sejam obras pouco fiáveis e possivelmente com um fundo de verdade ao nível das fábulas da Atlântida. As pobres criancinhas estão a iniciar as suas brincadeiras. Não as obriguem a decorar essa propaganda religiosa. Eu acho sinceramente que quanto maior o contacto com a Igreja Católica, maior a descrença no que ela defende. São muitas as imperfeições.

As imperfeições começam logo na Bíblia com contradições. Por exemplo: se Deus é apresentado no Novo Testamento como um Deus magnânimo e capaz de perdoar todos os pecados, como se explica que no Antigo Testamento Deus tenha inundado o planeta inteiro com um dilúvio alertando apenas Noé, o único que levaria uma vida livre da perfídia e da devassidão? Mais grave ainda: como se explica que a Igreja Católica, uma institução que defende a ajuda aos mais carenciados e aos pobres, consiga possuir um Estado próprio ( o Vaticano ), que possui um nível de riqueza comparável ao de um Luxemburgo ou de uma Suíça? Como se explica a transformação do Santuário de Fátima num lucrativo negócio, capaz de gerar receitas ao nível das de uma região turística em época alta? É contraditório...

A própria estrutura das eucaristias e cerimónias é decadente. Enfadonhas, sombrias, austeras. Só os mais idosos fazem menção de marcar presença regular e fazem-no porque foram educados segundo padrões conservadores. Por isso eu sugiro: ou a Igreja Católica se moderniza ao nível dos tempos actuais ou então que se prepare para ir perdendo fiéis de ano para ano. Fica o aviso.

A minha escola, que foi tema de um tópico relativo aos filhos dos indivíduos mais abastados de Cascais que a frequentam com o seu estilo próprio de betos ( não vale a pena repetir em que consiste tal estilo, está bem explícito num dos artigos passados ), é uma escola católica. Os Salesianos do Estoril. A escola tem uma capela própria, bem apetrechada, espaçosa, com uma capacidade para perto de 400 ou 500 pessoas. Padres também não faltam: desde um mais jovem ( chamado José Carlos ) a outros mais idosos, que raramente aparecem em público, estando confinados aos seus dormitórios e locais de culto. Religião e Moral é uma disciplina obrigatória do 1º ao 12º Ano de escolaridade. As aulas de Educação Musical são em parte dedicadas ao ensaio de músicas do coro que acompanha as eucaristias. Existe uma outra disciplina denominada Formação Cívica, cujo programa se centra também ,em parte, em temáticas religiosas.

Como se pode concluir, é uma escola munida de inúmeras abordagens religiosas aos alunos. E é aí que se centra o meu artigo de hoje. Eu frequento aquela escola desde os 5 anos de idade e devo confessar que tantos anos a ouvir as mesmas histórias sobre como Jesus Cristo multiplicara os peixes e ressuscitara me retiraram toda e qualquer crença em dogmas religiosos. É no mínimo saturante ser abordado com estas histórias ano após ano. Que devemos ter fé e que devemos acreditar em Deus e em Jesus Cristo Nosso Senhor. Já chega! Aos miúdos, pouco lhes importa saber o que quer que seja acerca de um profeta que terá vivido há 2000 anos, embora tudo o que reste de registos da sua vida sejam obras pouco fiáveis e possivelmente com um fundo de verdade ao nível das fábulas da Atlântida. As pobres criancinhas estão a iniciar as suas brincadeiras. Não as obriguem a decorar essa propaganda religiosa. Eu acho sinceramente que quanto maior o contacto com a Igreja Católica, maior a descrença no que ela defende. São muitas as imperfeições.

As imperfeições começam logo na Bíblia com contradições. Por exemplo: se Deus é apresentado no Novo Testamento como um Deus magnânimo e capaz de perdoar todos os pecados, como se explica que no Antigo Testamento Deus tenha inundado o planeta inteiro com um dilúvio alertando apenas Noé, o único que levaria uma vida livre da perfídia e da devassidão? Mais grave ainda: como se explica que a Igreja Católica, uma institução que defende a ajuda aos mais carenciados e aos pobres, consiga possuir um Estado próprio ( o Vaticano ), que possui um nível de riqueza comparável ao de um Luxemburgo ou de uma Suíça? Como se explica a transformação do Santuário de Fátima num lucrativo negócio, capaz de gerar receitas ao nível das de uma região turística em época alta? É contraditório...

A própria estrutura das eucaristias e cerimónias é decadente. Enfadonhas, sombrias, austeras. Só os mais idosos fazem menção de marcar presença regular e fazem-no porque foram educados segundo padrões conservadores. Por isso eu sugiro: ou a Igreja Católica se moderniza ao nível dos tempos actuais ou então que se prepare para ir perdendo fiéis de ano para ano. Fica o aviso.

A minha escola, que foi tema de um tópico relativo aos filhos dos indivíduos mais abastados de Cascais que a frequentam com o seu estilo próprio de betos ( não vale a pena repetir em que consiste tal estilo, está bem explícito num dos artigos passados ), é uma escola católica. Os Salesianos do Estoril. A escola tem uma capela própria, bem apetrechada, espaçosa, com uma capacidade para perto de 400 ou 500 pessoas. Padres também não faltam: desde um mais jovem ( chamado José Carlos ) a outros mais idosos, que raramente aparecem em público, estando confinados aos seus dormitórios e locais de culto. Religião e Moral é uma disciplina obrigatória do 1º ao 12º Ano de escolaridade. As aulas de Educação Musical são em parte dedicadas ao ensaio de músicas do coro que acompanha as eucaristias. Existe uma outra disciplina denominada Formação Cívica, cujo programa se centra também ,em parte, em temáticas religiosas.

Como se pode concluir, é uma escola munida de inúmeras abordagens religiosas aos alunos. E é aí que se centra o meu artigo de hoje. Eu frequento aquela escola desde os 5 anos de idade e devo confessar que tantos anos a ouvir as mesmas histórias sobre como Jesus Cristo multiplicara os peixes e ressuscitara me retiraram toda e qualquer crença em dogmas religiosos. É no mínimo saturante ser abordado com estas histórias ano após ano. Que devemos ter fé e que devemos acreditar em Deus e em Jesus Cristo Nosso Senhor. Já chega! Aos miúdos, pouco lhes importa saber o que quer que seja acerca de um profeta que terá vivido há 2000 anos, embora tudo o que reste de registos da sua vida sejam obras pouco fiáveis e possivelmente com um fundo de verdade ao nível das fábulas da Atlântida. As pobres criancinhas estão a iniciar as suas brincadeiras. Não as obriguem a decorar essa propaganda religiosa. Eu acho sinceramente que quanto maior o contacto com a Igreja Católica, maior a descrença no que ela defende. São muitas as imperfeições.

As imperfeições começam logo na Bíblia com contradições. Por exemplo: se Deus é apresentado no Novo Testamento como um Deus magnânimo e capaz de perdoar todos os pecados, como se explica que no Antigo Testamento Deus tenha inundado o planeta inteiro com um dilúvio alertando apenas Noé, o único que levaria uma vida livre da perfídia e da devassidão? Mais grave ainda: como se explica que a Igreja Católica, uma institução que defende a ajuda aos mais carenciados e aos pobres, consiga possuir um Estado próprio ( o Vaticano ), que possui um nível de riqueza comparável ao de um Luxemburgo ou de uma Suíça? Como se explica a transformação do Santuário de Fátima num lucrativo negócio, capaz de gerar receitas ao nível das de uma região turística em época alta? É contraditório...

A própria estrutura das eucaristias e cerimónias é decadente. Enfadonhas, sombrias, austeras. Só os mais idosos fazem menção de marcar presença regular e fazem-no porque foram educados segundo padrões conservadores. Por isso eu sugiro: ou a Igreja Católica se moderniza ao nível dos tempos actuais ou então que se prepare para ir perdendo fiéis de ano para ano. Fica o aviso.


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